Estudando cada fragmento

Falar de origem parece até que é relembrar algo do passado, mas temos compreendido que os fatos podem ter reviravoltas constantes com as descobertas ao longo do percurso. E é assim que temos vivido diariamente nossas conquistas. Cada item estudado pode nos trazer uma série de novos pontos que pareciam estar sacramentados nas antigas teorias. Mesmo os materiais que coletamos, por mais autênticos que sejam, quase sempre nos revelam fragmentos para uma nova hipótese e desta forma vamos formando um quebra cabeça intenso.

Então diríamos que para conhecer e principalmente viver mais a fundo nossa história, é preciso estar sintonizado com tudo que é publicado aqui, analisando os artigos, confrontando documentos e finalmente tirando conclusão própria à respeito do que viu e do que sentiu.

Formando um acervo

No entanto, é possível proporcionar uma visão bem resumida daquilo que vivemos. No garimpo dessas informações, surgem detalhes que ajudam a formar nossa história com maior propriedade. O exemplar mais antigo de nosso acervo, É um registro de uma eleição do ano de 1900 em Minas Gerais. Nel é possível extrair de uma vez só 4 integrantes da família que se tornam base de nossos estudos.

Com o auxílio das novas tecnologias, a pesquisa ganhou volume, riqueza de detalhes e principalmente autenticidade com fontes que nos trazem detalhes e conteúdo de peso tornando o caminho cada vez mais seguro, face a importância dos fatos. Marcas históricas que nos permite partir como base, já que apontam informações cruciais ajudando a determinar um ponto de partida e um norte como base para a conexão das ramificações mais recentes já formadas.

Percorrendo os degraus

Com a descoberta de Fortunato Jose da Costa Melchiades, que se estima tenha nascido por volta do ano de 1823, o próximo passo agora é saber se ele foi o patriarca incial da família, ao que tudo fortemente indica, de Portugal ou se a história nos revelará outro entendimento em relação as teorias previamente levantadas. E para isso será preciso esmiuçar um pouco mais em busca de documentos que possibilite avançar tal hipótese. E por que caminhamos para o lado lusitano? E não para outras possibilidades, como até mesmo a própria Grécia, com toda probabilidade berço originário dos Melchiades na sua gênese. Porque, segundo o que já foi levantado, dentro da região em se se estabeleceu a família, suas conexões e fatos atrelados, tudo indica que os Melchiades de Aracitaba, antiga Bonfim e Belmonte, tenha traços iniciais advindos da cultura portuguesa, seja na sua essência como também nas conexões.

Claro que todas as hipóteses devem ser consideradas, mas poupar tempo em outras investidas que podem atrasar este processo é fundamental em pesquisas do porte. Exemplo disso é que foram encontradas pistas fortes da Espanha também, porém há de se considerar que o sobrenome é forte em várias partes do mundo, e isso afasta outras teorias. Recentemente visitando um forum de genealogia exclusivamente português foi possível levantar um número considerável de descendentes Melquiades e com laços cronológicos profundos de conexão com Portugal.

Preparando a base

Incialmente, reorganizaremos aquilo que já foi coletado e estudado, formando a base da genealogia Melchiades no Brasil. Para isso, os primeiros contatos realizados com familiares, servirão para concentrar dados, formar os primeiros ramos e reestabelecer as conexões em busca de outros componentes, que possuem interesse em comum na construção de nossa história.

Paralelamente também, buscas por novos fragmentos históricos, permitirão desenvolver as raízes e mergulhar cronologicamente em nossas origens, expandindo horizontes e anexando fronteiras antes desconhecidas.